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sábado, 10 de dezembro de 2011

Cildo Meireles - "rio oir" no Acervo UFG



Uma doação recente do Itaú Cultural , para integrar o Acervo UFG, um exemplar da obra sonora “rio oir”, de Cildo Meireles, será brevemente exibido no Centro Cultural UFG na mostra Arte Contemporânea Brasileira - Coleção Universidade Federal de Goiás. Apresentado pela primeira vez em outubro de 2011, na décima edição do projeto “Ocupação” do Itaú Cultural, “rio oir” foi concebido em 1976 pelo artista carioca cuja produção conceitual é marcada por um forte elemento político.



O projeto original previa um disco de vinil, que traria de um lado, uma combinação de diferentes sons de rios, e do outro, sons de risadas. Reeditado, agora ganhou um luxuoso formato de disco mudo (sem nenhum som gravado - apenas um objeto visual) com cuidada aparência embalada em acetato, mas respeitando ao conceito original da obra; dois cds acompanham esse novo vinil, são eles que reproduzem a atual pesquisa musical gravada. Num deles, Cildo apresenta os sons captados nos diversos locais do Brasil, inclusive no Parque Ecológico de Águas Emendadas, no Distrito Federal, onde a mesma nascente gera diferentes bacias hidrográficas.



No outro cd, Cildo apresenta uma composição de sons de risadas. Ambos cds, serão apresentados na mostra do CCUFG por meio de head-fones, assim, o público poderá fruir a obra tão somente de maneira individualizada, conforme o projeto de Cildo Meireles exige. Como instalação "rio oir" já foi apresentada num espaço cenográfico criado pelo curador do projeto, o arquiteto e pesquisador Guilherme Wisnik, e pela designer e professora da Esdi Noni Geiger, com a participação de Alice Chekroun, no projeto "ocupação" do Instituto Cultural Itaú.



Disse Cildo Meireles, “em 1976, quando morei em Petrópolis, fiz uma primeira anotação sobre esse projeto. Era uma ideia despretensiosa, baseada, sobretudo, no poder sugestivo do palíndromo, que se prolongaria por meio de uma imagem quase clichê: a Baía de Guanabara com o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. O palíndromo, claro, estava justamente no título, rio oir, sendo que o ‘rio’ se refere às risadas, e o ‘oir’, ‘ouvir’, em castelhano, remete a esse rio virtual”.



Além da sonoridade, integrava a exposição do projeto "ocupação", imagens e vídeos da expedição que percorreu o país em busca dos sons utilizados na obra. As imagens apresentadas aquí no Blog, clareiam a proposta artística do Cildo, e são parte desses registros, elas são fotografias de Edouard Fraipont, artista belga naturalizado brasileiro e residente em São Paulo, que é antigo conhecido dos goianos, tendo sido premiado no VI Salão Flamboyant. Além de registros das águas, Edouard Fraipont assina também a belíssima imagem do Rio de Janeiro que ilustra o disco de vinil - "rio oir".

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

VIAGENS - Collage Workshop - Jaime Bennati



O Centro Cultural UFG apresentou de 05 a 08/12/201, às 15:30h, o workshop collage – VIAGENS, ministrado pela artista americana Jaime Bennati. A artista que emprega coisas encontradas na natureza ou objetos retirados da cultura industrial para criar obras em escultura e instalação, faz extensão artística em Goiânia, por 3 meses, apoiada pelo Programa de Intercâmbio Internacional entre a Universidade Federal de Goiás e Ohio University. Jaime Bennati concluiu mestrado em ensino de artes e além de artista atua como docente no Instituto de Maryland College of Art (MICA) lecionando escultura. Para o workshop dirigido a jovens artistas e a estudantes de arte, Bennati recolheu milhares de vales usados no sistema de transporte coletivo em Goiânia, e com eles desenvolveu colagens que exploram as propriedades do design deste material.

Obra de Jaime Bennati usando Sit Pass e realizada no Centro Cultural UFG durante o Workshop "VIAGENS".

Detalhe da obra de Jaime Bennati.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Arch Daily: Cultural Center UFG / Fernando Simon



Architects: Fernando Simon
Location: Goiania, Brazil
Project Year: 2010
Project Area: 2,801.22 sqm
Photographs: Helio Sperandio



The Cultural Center UFG is located next to University Square, in Goiania. At the site there was a shed, which operated a vehicle maintenance workshop and a warehouse of the university. Later the building was transformed to house artistic activities. Currently, through a process of conversion architecture, the old building was adapted to enable the installation of a cultural space aimed at the performing arts, visual arts, dance, music and experimental contemporary art workshops.



The program of spaces needed to carry out the proposed functions is split into two main sections: a theater and an art gallery. In parallel, the program includes spaces for the provision of support for the organization of the main activities in an administrative area and a room for social action, which conducts activities designed to encourage, through experimentation, the interest in art.



The formal composition of the building comes down to two cubes inserted diagonally into two sides of a rectangular prism
flat on the ground. These architectural features emphasize the symbolic character of the building, suggesting the idea of being a container, holding within cutting edge creations of contemporary art.



Artigo publicado originalmente no site
Arch Daily - the world's most visited archtecture website,
em 13 de agosto de 2011
http://www.archdaily.com/158535/cultural-center-ufg-fernando-simon/

Melhor da Arquitetura 2011



O Centro Cultural UFG projeto do arquiteto Fernando Símon, foi um dos três finalistas da categoria Edfícios Institucionais - Lazer no Prêmio Melhor da Arquitetura 2011 promovido pela revista Arquitetura e Construção da Editora Abril.

A premiação tem como objetivo destacar a criatividade dos profissionais, os projetos inovadores, as soluções sustentáveis, os aspectos técnicos e estéticos, além de revelar as tendências em arquitetura e urbanismo que promovem a qualidade de vida nos espaços públicos, ambientes de trabalho, espaços comerciais e residenciais.

Em 2011, foram mais de 400 projetos inscritos, 64 finalistas (que foram selecionados pela redação e submetidos a um júri de nove profissionais e formadores de opinião) e 22 deles premiados. A definição dos vencedores leva em conta também a votação dos leitores e internautas: o ano passado foram 26 mil votos pela Internet.

Para agilizar o processo, foi criado o portal Melhor da Arquitetura dedicado especialmente ao prêmio. Por meio desse canal, o internauta tem acesso ao regulamento e ao sistema de inscrições. Além disso, o site reúne depoimentos de finalistas, vencedores, galerias de fotos e vídeos das três edições anteriores.
Os vencedores (um por categoria) receberão o troféu O Melhor da Arquitetura 2011, além da publicação dos projetos na revista ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO e participarão da exposição no Museu da Casa Brasileira, juntamente com os demais finalistas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Recital com violonista Márlou Peruzzolo

Márlou Peruzzolo

O Centro Cultural UFG e a Govio-Associação Goiana de Violão apresentam no dia 28 de agosto - domingo, as 19:30h, o Recital com violonista Márlou Peruzzolo, com entrada gratuita.

Márlou Peruzzolo nasceu em Bagé/RS no ano de 1984 e teve suas primeiras lições de música em sua cidade natal. Em 2007 concluiu o Bacharelado em Violão na Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM) na classe do professor Krishna Salinas. Nesta instituição foi monitor da oficina de violão do curso de extensão em música durante todo o ano letivo de 2007. À parte das atividades de graduação estudou violão com Daniel Wolff de 2004 a 2005 e com Thiago Colombo de 2005 a 2007 em Porto Alegre/RS.

Em 2008 foi aprovado em primeiro lugar geral no Programa de Mestrado em Música da Universidade Federal de Goiás (UFG), ingressando na linha de pesquisa em Performance Musical da classe do professor Eduardo Meirinhos. Em março de 2010 concluiu o mestrado apresentando a dissertação “Appassionata para violão solo de Ronaldo Miranda: O tratamento octatônico e as constâncias musicais brasileiras”. Obteve nota máxima em sua dissertação e em seu recital final, ambos amplamente elogiados pela banca avaliadora, que contou com a participação do próprio Ronaldo Miranda. Nas palavras do compositor: A” maneira como você executa a minha obra é clara, musical e é correta. Demonstra muita propriedade e apuro técnico.”

Durante os anos de 2009 e 2010 foi professor substituto da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde ministrou disciplinas de Violão, Música de Câmara e Literatura Violonística.

Fora do âmbito acadêmico, Márlou Peruzzolo Vieira foi selecionado para participar de diversos cursos no Brasil e Argentina, tendo estudado com renomados violonistas da atualidade, como Eduardo Issac, Eduardo Fernández, Henrique Pinto entre outros. Participou também de oficinas de composição ministradas por João Pedro Oliveira e Ronaldo Miranda. Já se apresentou em recitais solo e de música de câmara em cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Distrito Federal, já tendo atuado como solista frente à Orquestra Sinfônica de Santa Maria sob a regência de Marco Antônio Penna. Em 2007 foi contemplado com Menção Honrosa no XI Concurso Nacional de Violão Musicalis em São Paulo/SP. Em 2009 obteve o segundo prêmio no III Concurso Nacional de Violão Eustáquio Grilo em Brasília/DF.

Programa:

1. J. K. MERTZ - Elegie
2. J. DOWLAND - A Fancy
3. J. S. BACH - Prelúdio, Fuga e Allegro

-- Intervalo --

4. C. GUARNIERI - Valsa-Choro
5. L. P. de CAMPOS - Ponteio e Tocatina
6. M. de FALLA - Homenaje pour le tombeau de Debussy
7. V. ASENCIO - Suite Valenciana




Show: Recital com violonista Márlou Peruzzolo
Data: 28 de agosto
Horário: 19:30 horas
Local: Centro Cultural UFG – Praça Universitária
Entrada Gratuita

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Yamandú Costa - Choro Loco



DIA 24 E 25 DE AGOSTO (QUARTA E QUINTA) - 21 hs - YAMANDÚ COSTA - SHOW DE LANÇAMENTO DO ÁLBUM "MAFUÁ"

Um sofisticado álbum instrumental que vai do choro ao samba, passando pelo tango. Batizado de Mafuá, o primeiro álbum solo de Yamandu Costa foi gravado em três dias de muito frio, na Alemanha, e permanecia inédito no Brasil até agora. Via Biscoito Fino, o lançamento chega às lojas e revela a faceta autoral do músico que é considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro.

A história de Mafuá começa em 2005, quando o Yamandu se apresentou em festival no sul da Alemanha. Na plateia estava o também violonista, produtor e engenheiro de som Peter Finger, que ficou impressionado com o que viu e ouviu: “Tudo naquele jovem violonista parecia estar em perfeita sintonia: técnica, musicalidade, groove, humor e uma exuberante alegria ao tocar. Foi um dos concertos mais impressionantes que já assisti”, escreveu mais tarde em seu blog. Ao final da apresentação, Finger convidou Yamandu para participar do Open Strings Festival em sua cidade, Osnabrueck e gravar um CD em um estúdio que é o paraíso para os violonistas.

Dois anos depois, em 2007, Yamandu estava de volta à Alemanha, e depois de se apresentar no Open Strings, hospedou-se na casa-estúdio de Finger. As condições de gravação que encontrou no estúdio Wonderland o deixaram fascinado. “Peter Finger tem um complexo de gravadora, anfiteatro e loja de música e ali ele realiza concertos, grava CDs, uma coisa impressionante“, conta Yamandu. “Tudo era voltado para a sonoridade e a acústica do violão, desde a arquitetura da casa até o mínimos detalhes dentro do estúdio”, completa o músico gaúcho.

E durante os dois anos de intervalo entre o convite e a viagem para a Alemanha, o violonista montou seu repertório com calma. “Eu vinha trabalhando há muito nestes temas, demorou pra eu pensar em fazer um disco solo, leva um tempo até que você tenha tranquilidade para gravar. Dessa vez, senti que já tinham amadurecido e que gravá-los era uma forma de me desapegar dos temas”, analisa Yamandu. Das 13 músicas do repertório, apenas três não são de sua autoria: a faixa-titulo “Mafuá” (Armandinho Neves), “Quem é Você” (Zezé Gomes) e “Lalão” (Lalão).

Yamandu faz questão de destacar a sua parceria com Peter Finger, que comandou a gravação usando equipamentos de altíssima qualidade, como microfones feitos à mão. “Depois, na hora de masterizar, ele ainda dava um pouco de seu toque”, conta, acrescentando que Finger também é um excelente violonista e que por isso mesmo é um produtor e um engenheiro de som da melhor qualidade. Ymandu Costa contou ainda com a co-produção de sua esposa, a instrumentista Elodie Boundy, na realização de Mafuá.
Nono álbum na discografia de Yamandu Costa, Mafuá contou ainda com a co-produção da instrumentista Elodie Boundy, esposa de Yamandu, e já não é privilégio dos exigentes ouvintes alemães e europeus.

Yamandú Costa - Foto: Anderson Silva

MAFUÁ- repertório

1 – El Negro Del Blanco (Y. Costa)
2 – Elodie (Y. Costa)
3 – Mafuá – (Armandinho Neves)
4 – Samba pro Rafa (Y. Costa)
5 – Zamba Tuerta (Y. Costa)
6 - Bachbaridade (Y. Costa)
7 – Bostemporânea (Y. Costa)
8 – Choro Loco (Y. Costa)
9 – Caminho de Luz (Y. Costa)
10 – Quem é Você (Zezé Gomes)
11 – Ressaca (Y. Costa)
12 – Lalão (Y. Costa)
13 – Tipo Bicho (Y. Costa)

Show: Yamandú Costa – Lançamento do álbum “Mafuá”
Datas: 24 e 25 de agosto
Horário: 21 horas
Local: Centro Cultural UFG – Praça Universitária
Ingressos: R$ 40,00 (inteira)/R$ 20,00 (meia)
Postos de Venda: Livraria da UFG (Centro de Convivência – Câmpus Samambaia e Faculdade de Educação – Setor Universitário) e Tribo do Açaí.
Co-Realização: Universidade Federal de Goiás – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
Realização: A Construtora – Música e Cultura

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Centro-Oeste Remix - Grupo Mesa de Luz - DF



A obra consistiu em utilizar algumas obras da exposição, na performance ao vivo por meio do mecanismo poético do Grupo Mesa de Luz. Com isso o grupo propôs apropriar-se de formas, cores e linhas criadas pelos artistas presentes no I Salão de Arte Contemporânea do Centro Oeste. Criando assim uma performance que remixa o corpo de trabalho do salão.

domingo, 1 de maio de 2011

1º Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste: Radiografia do presente

Corpos Informáticos Foto: Cristina Lombardi.

O 1º Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste exibe um panorama da produção regional, mostrando a multiplicidade dos meios técnicos e materiais, do uso de suportes e de linguagens, e do repertório poético desenvolvido pelos produtores em cada uma das unidades da Região. No Distrito Federal, apesar dos muitos caminhos existentes, destacam-se tanto a experimentação dos recursos tecnológicos, como o vídeo, quanto o investimento nas linguagens tradicionais do desenho e da pintura. Em Mato Grosso a linguagem dominante é a pintura que prossegue em criações que remetem à exuberância da natureza e da cor local. Em Mato Grosso do Sul, sem uma identidade tão marcada, a produção busca estruturar seu campo de trabalho incorporando influências externas e buscando suportes e linguagens mais atuais. Em Goiás a pintura e o desenho convivem com outras técnicas de natureza experimental e as poéticas se voltam para o indivíduo e seus conflitos com o mundo. Enfim, são muitas as caras da produção contemporânea do Centro-Oeste brasileiro, e a sua leitura requer a compreensão dos contextos históricos, sociais e econômicos em que foram produzidas.
Foram selecionados 20 artistas entre os 277 inscritos na concorrência, corporificando um extrato revelador das questões e tendências investigadas pelos artistas contemporâneos, mostrando uma radiografia do presente por meio das obras realizadas por produtores do Centro-Oeste. Na seleção constam artistas cujas carreiras iniciaram-se nos anos 80, 90 e 2000, e também artistas que só agora são revelados ao público. A mostra apresenta um conjunto que congrega diversas gerações responsáveis pelo andamento da linguagem contemporânea em nossa Região. Artistas cujas obras refletem nossas ansiedades, expectativas, perspectivas, dúvidas e crenças.
O Prêmio 1º Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste é concedido a 04 artistas, cujas obras passam a integrar o Acervo do Centro Cultural UFG.
O formato do Salão é renovado com a apresentação de quatro artistas homenageados pela importância de suas trajetórias e de suas contribuições durante décadas de trabalho para o desenvolvimento da arte contemporânea no Centro-Oeste: Humberto Espíndola (MS), Adir Sodré (MT), Edney Antunes (GO) e Elder Rocha (DF), são escolhidos pela curadoria e premiados em reconhecimento ao valor de suas obras para a construção da História da Arte no Centro-Oeste brasileiro, e seus trabalhos passam também a integrar o acervo do Centro Cultural UFG.
Carlos Sena Passos
Curador do 1º Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste,
Diretor do Centro Cultural UFG

terça-feira, 12 de abril de 2011

O ator Eduardo Moscovis apresenta 'O livro' nesta terça-feira (12/04) no Centro Cultural UFG


Monólogo abre Banquete de livros

O ator de teatro, televisão e cinema, Eduardo Moscovis, apresenta nessa terça feira (12/04), às 20 horas, no Centro Cultural UFG, o monólogo “O Livro”, espetáculo escrito por Newton Moreno e dirigido por Christiane Jatahy. A apresentação abre o Banquete de livros, evento promovido pela Editora UFG entre os dias 12 e 15 de abril, que visa celebrar o livro de papel em sua forma e conteúdo, estabelecendo interfaces com as artes plásticas, a música, o cinema, o teatro, a literatura contemporânea e a poesia. A entrada é franca, porém, é necessário retirar o ingresso uma hora antes do espetáculo, no Centro Cultural.

Na peça, Moscovis interpreta um personagem, portador de uma doença hereditária, que recebe do pai um livro e um aviso de que ele ficará cego em alguns instantes. O livro é deixado em seu quarto e o rapaz começa a organizar seus últimos momentos de visão, tentando entender por que aquele objeto que lhe foi entregue lhe trará a escuridão. Numa noite, ele convive com o livro e o explora para além de sua leitura visual, conversando com palavras, seus aromas, sabores, sensações e carne. Opera seu rito de passagem e de possessão pelo objeto-livro. Aos poucos, ele se despede da luz, mas amplia sua esfera de percepções e inicia uma viagem de exploração dos outros sentidos que o levará para mais perto de si mesmo e da ‘iluminação’.

O monólogo trafega por territórios onde os limites são questionados mediante jogos teatrais. Segundo a diretora da montagem, Christiane Jathy, “O Livro” é sobre a luz e a escuridão e sobre dois percursos que se encontram: o do ator que recebe o texto de “O Livro” e o enfrenta, e sobre o homem que recebe “O Livro” do pai e o afronta.

À frente do monólogo, Eduardo Moscovis ocupa um cenário vazio e reproduz sua angústia ao oscilar entre o claro e o escuro e que será, aos poucos, ocupado por uma página. Com uma laterna na mão, ele ilumina trechos de frases e convoca o público a passar por um processo sensorial que o fará ver a poesia de Newton Moreno e ouvir com mais clareza o que está diante de seus olhos.

Duração: 45min
Classificação Indicativa: 12 anos
Assunto:
Banquete de livros - Monólogo "O Livro", com Eduardo Moscovis
Horário: 20 horas
Data: 12/04/2011 (terça-feira)
Local: Centro Cultural UFG, Av Universitária, 1533 (Praça Universitária)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O 1º Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste divulga a lista dos 20 artistas selecionados e dos 4 artistas homenageados.


Membros da Comissão de Seleção: Rafael Maldonado-MS, o curador Carlos Sena Passos-GO, Marília Panitz-DF, Cayo Honorato-SP, Daniela Labra-RJ e Gilmar Camilo-GO.

O 1º Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste divulga os nomes dos quatro (4) artistas homenageados e dos vinte (20) artistas selecionados para comporem a exposição, que será inaugurada no dia 28 de abril de 2011 no Centro Cultural UFG.

A Comissão de Seleção composta pelos especialistas Cayo Honorato (SP), Daniela Labra (RJ), Gilmar Camilo (GO), Marília Panitz (DF), Rafael Maldonado (MS), e pelo Curador do Salão e Diretor do Centro Cultural UFG, Carlos Sena Passos, selecionou os vinte artistas que comporão a mostra. Os critérios que nortearam o trabalho da Comissão de Seleção e sua avaliação foram: a diversidade de meios técnicos, a inteligência plástica dos procedimentos e a atualidade das poéticas adensadas nas propostas dos artistas.

O Salão recebeu propostas de artistas residentes em vinte e cinco cidades do Centro-Oeste, fazendo o total duzentas e setenta e sete (277) inscrições, sendo 131 de Goiás, 95 do Distrito Federal, 20 do Mato Grosso e 31 do Mato Grosso do Sul.

Foram selecionados vinte (20) artistas provenientes de cinco cidades do Centro-Oeste. Foram selecionadas obras nas categorias de desenho, pintura, objeto, fotografia, vídeo-instalação, vídeo-objeto, vídeo-performance, compondo um painel representativo da produção contemporânea na Região. Os selecionados passam agora a concorrer a quatro (4) prêmios no valor de R$ 10.000,00.

ARTISTAS SELECIONADOS

Ana Beatriz de Azevedo (GO)
Ana Ruas (MS)
Bia Medeiros (DF)
Camila Soato (DF)
Dalton Oliveira de Paula (GO)
Enauro de Castro (GO)
Evandro Prado (MS)
Fernando Aquino Martins (DF)
Gervane de Paula (MT)
Hortência Moreira (GO)
João Angelini (DF)
Luiz Mauro (GO)
Miguel Penha (MT)

Pitágoras Lopes (GO)
Polyana Morgana (DF)
Ricardo Teixeira (GO)
Rodrigo Paglieri (DF)
Sandro Gomide (GO)
Tomás Werner Seferin – Grupo Mesa de Luz (DF)
Virgílio de Barros Neto (DF)


ARTISTAS HOMENAGEADOS

O formato do Salão é renovado com a apresentação de quatro artistas homenageados, convidados pelo Curador do Salão devido à importância de suas trajetórias e de suas contribuições durante décadas de trabalho para a construção da História da Arte no Centro-Oeste. Humberto Espíndola do Mato Grosso do Sul, que é um pioneiro vindo do final dos anos 60, e mais artistas oriundos da chamada Geração 80 como Adir Sodré do Mato Grosso, Edney Antunes de Goiás, e Elder Rocha do Distrito Federal, são premiados Hors Concurs com o valor de R$ 10.000,00 e suas obras passam a integrar o acervo do Centro Cultural UFG.


Com sua poética da Bovinocultura, Humberto Espíndola foi o primeiro artista do Centro-Oeste a se destacar no cenário da arte contemporânea brasileira. Um dos fundadores da arte contemporânea na região, ele foi pioneiro no uso de novos suportes e na criação de instalações e de objetos. Sua obra foi mostrada nas Bienais de São Paulo, Veneza, Paris, Medelim. Nascido em Campo Grande, onde iniciou sua trajetória, formou-se em jornalismo em Londrina e depois residiu em Cuiabá, onde fez grandes contribuições para o circuito de arte local, como a criação do Museu de Arte e Cultura Popular da Universidade Federal do Mato Grosso. Retornou novamente a Campo Grande e veio a assumir a Secretaria Estadual de Cultura e também a Diretoria do Museu de Arte Contemporânea do Mato Grosso do Sul. Os papéis de artista, gestor e ativista cultural se mesclaram na trajetória de Humberto Espíndola, cuja obra reflete a sociedade e a economia do Mato Grosso e de todo o Centro-Oeste.


Adir Sodré pertence à segunda geração de artistas formada em Cuiabá no final dos anos 70. Nascido em Rondonópolis, mas vivendo na capital matogrossense, o artista iniciou seus estudos de pintura aos 14 anos de idade, e chegou ao posto de significativo expoente da conhecida Geração 80 Brasileira. Sua obra rompeu a fronteira do Mato Grosso participando de importantes exposições coletivas e realizando mostras individuais em galerias no eixo Rio/São Paulo e fora do Brasil. A linguagem pessoal do trabalho de Sodré se destacou por fazer uma mescla entre aspectos das culturas regional, brasileira e internacional. Adir se destacou ao realizar cruzamentos entre elementos provenientes das esferas plásticas erudita, popular e de massa, e por mostrar um erotismo fora do comum que domina todas as formas da natureza.


O artista goianiense Edney Antunes possui uma trajetória iniciada por volta de meados dos anos 80, e como os artistas goianos de sua geração formou-se fora das escolas de arte e dentro do processo do autodidatismo. Desde o início foi marcado pela inquietação que o levava a pesquisar suportes e linguagens para seu trabalho. Foi pioneiro na utilização das técnicas de grafite para realizar obras expostas em galeria ou na paisagem de Goiânia. Ao longo de décadas de trabalho Antunes investigou materiais orgânicos e industriais; passou da pintura ao objeto e à instalação; criou obras de conteúdo político ou de cunho social; apropriou-se de imagens da mídia e tratou de temas como problemas da infância, violência, religião, medo, marginalidade social, biotecnologia, etc; operou com estratégias de participação e interação do espectador para completar o sentido da obra. Edney Antunes com suas instalações conquistou premiações em salões realizados em Goiás e noutros Estados.


Nascido em Goiânia, mas residindo em Brasília desde onze anos de idade, o pintor e desenhista Elder Rocha formou-se pela UnB e depois fez mestrado em Londres. De retorno ao Brasil, tornou-se professor formador de novas gerações de artistas na UnB, e desde os anos 80 é um dos mais destacados artistas de Brasília. Suas pinturas oitentistas eram carregadas materialmente e exacerbavam a função do gesto no embate entre o corpo do artista e a pintura que se constituía, porém, mais recentemente ele vem realizando obras empregando imagens ready-mades, extraídas de antigas ilustrações e portadoras de nostalgia, para abordar a crise do olhar provocada pelo excesso de imagens na atualidade. Elder enfatiza a materialidade e a planaridade da tela deslocando-a da condição de simples suporte para a situação de apresentação do campo bidimensional em si, e dessa maneira atualiza o uso do suporte anteriormente tantas vezes colocado em crise.

domingo, 27 de março de 2011

O curador Paulo Herkenhoff ministra palestra em 29/03/11, às 20h, no Centro Cultural UFG

Paulo Herkenhoff - Foto: Patrícia Stavis

Ele fala sobre o processo de orientação e sobre o acompanhamento na produção dos artistas Yuri Firmeza e Armando Queiroz, premiados na 3ª edição do Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas.
A exposição do prêmio reúne obras de Armando Queiroz (PA; que apresenta vídeos e instalações), Eduardo Berliner (RJ; pinturas), Henrique Oliveira (SP; pinturas e esculturas), Rosana Ricalde (RJ; desenhos, objetos e esculturas) e Yuri Firmeza (SP; fotografias, vídeos e instalação) e fica em cartaz no Centro Cultural da UFG até 03/04/11.

Mais informações:
Centro Cultural da UFG
Setor Universitário: Av. Universitária, 1.533, tel. (62) 3209-6251. www.proec.ufg.br/sitePaulo Herkenhoff

Breve currículo do curador Paulo Herkenhoff

Paulo Herkenhoff exerceu vários cargos de coordenação e direção de coleções e instituições de arte, e entre eles, foi diretor do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, curador da Fundação Eva Klabin Rapaport, consultor da Coleção Cisneros (Caracas, Venezuela) e da IX Documenta de Kassel, em 1991. Entre 1997 e 1999 assumiu a curadoria geral da XXIV Bienal de São Paulo.

De sua vasta produção bibliográfica destacam-se: "José Oiticica Filho". Rio de Janeiro, INAP / FUNARTE, pp.10-20, 1993, "The Contemporary Art of Brazil: Theoretical Constructs" in Ultramodern. Washington, DC, EUA, The National Museum of Women in the Arts. 1993, "Emmanuel Nassar, entre o Silêncio e o Simples" in Emmanuel Nassar, Veneza, XLV Bienal Internacional de Veneza., "The Theme of Crisis in Contemporary Latin American Art" in Latin American Artists of the Twentieth Century, New York, The Museum of Modern Art, pp. 134-143, 1993 e “Louise Bourgeois, Arquitetura e Salto Alto”. XXIII Bienal de São Paulo. Catálogo das Salas Especiais, 1996.

Suas curadorias incluem “Trajetória da Luz na Arte Brasileira”. Instituto Cultural Itaú. São Paulo (2001), “Lucio Fontana”. Centro Cultural do Banco do Brasil. Rio de Janeiro e São Paulo (2001), “Tempo”. MoMA, Nova York (2002) e “Guillermo Kuitca”. Centro Reina Sofía (Palácio de Velásquez), Madrid, e Museu de Arte Latino Americana MALBA, Buenos Aires (2003).

domingo, 6 de março de 2011

RUMOS Artes Visuais - Itaú Cultural 2011/2013 - Mesa redonda com os curadores no CENTRO CULTURAL UFG



A quinta edição do Rumos Artes Visuais tem por objetivo incentivar e divulgar a produção de artistas emergentes e atuantes no Brasil, tomando como critérios de seleção a qualidade das obras.

Além de investigar a produção de arte contemporânea do momento, o programa propicia aos contemplados oportunidade de aprimoramento profissional por meio de ações de formação, como concessão de bolsas de estudo, participação em palestras e ações de difusão (exposições, divulgação em mídia), contribuindo, assim, com um olhar artístico mais abrangente, sensível à diversidade de linguagens que integram o panorama artístico do país.

Participação
O candidato deve atuar no Brasil e ter iniciado sua trajetória profissional a partir de 2000, o que será comprovado por participação em exposições. A inscrição, gratuita, é restrita a pessoas físicas, sem limitação etária, e voltada a artistas, com formações diversas.

O participante pode se inscrever individualmente ou como membro de um coletivo. No caso de coletivo, apenas um integrante deve constar como responsável pela inscrição.

Não há limite para o número de obras a ser apresentadas, mas elas devem ter sido produzidas a partir de 2008, podendo estar concluídas ou em forma de projeto.

Premiação
Para os contemplados, o Itaú Cultural organizará em sua sede, na cidade de São Paulo, uma exposição coletiva, prevista para 2012, em que serão exibidas as obras de todos os artistas e/ou grupos selecionados, assegurando ampla divulgação desse evento na mídia impressa e eletrônica.

Os contemplados terão ainda seus dados artísticos, curriculares e biográficos inseridos e divulgados nos catálogos e peças gráficas e virtuais produzidos em decorrência do programa Rumos e da exposição Rumos Artes Visuais.

As obras contempladas poderão ser apresentadas em exposições fora da cidade de São Paulo. Nessa hipótese, participarão somente as obras que tenham consonância com o recorte curatorial estabelecido para a itinerância, de acordo com o mapeamento regional que será realizado por curadores contratados pelo Itaú Cultural.

Na vigência desta edição (2011-2013), até quatro contemplados - que obtiverem destaque profissional diferenciado, segundo os critérios de avaliação da equipe curatorial - poderão ser agraciados com bolsas de estudo.


Inscrição
De 23 de fevereiro a 29 de maio de 2011.

Acesse o edital e inscreva-se.

Dúvidas: rumosartesvisuais@itaucultural.org.br



ITAÚ CULTURAL - RUMOS VISUAIS 2011/2013
Apresenta:
Mesa redonda com os curadores
Onde:
CENTRO CULTRAL UFG
Data:
25/março/2011, das 19h às 21h

Mesa redonda de apresentação
“UM CONVITE À VIAGEM

Componentes da mesa
Coordenador Geral do Rumos Visuais: Agnaldo Farias
Curador Regional: Paulo Miyada
Mediador: Fernando Oliva

A Sofia Fan, gerente do núcleo de Artes Visuais também estará presente.

Rumos Visuais nasce do desejo de mapear e dar visibilidade as formas artísticas emergentes no nosso país onde quer que elas estejam sendo pensadas e produzidas. Para isso vale-se de viagens, esse recurso tão imemorial quanto indispensável; o nomadismo como impulso saudável; o movimento decorrente da curiosidade e liberacão do peso das opiniões. Saímos de casa, da cidade onde vivemos, abrindo-nos a surpresa, ao inesperado, ao alvo que desconhecemos mas que perseguimos ansiosamente.

Rumos Visuais alimenta-se, pois, de viagens de reconhecimento de artistas e suas respectivas obras. Após um cuidadoso processo de discussão e seleção, alguns deles, por sua vez, serão convidados a viajar por várias capitais brasileiras. Ao final, sob a forma de exposições e documentos variados, Rumos Visuais leva seus visitantes e leitores, mesmo que imobilizados diante de uma obra ou com a atenção cravada na página de um livro, a realizarem, igualmente, suas próprias viagens.

Tomando como título “Um convite à viagem”, a mesa redonda de apresentação da nova edição do Rumos Visuais, dirigida não só ao público diretamente ligado à ele – artistas, professores de arte, críticos, marchands etc -, como também a parcela de leigos interessada no amplo e controvertido território da arte contemporânea, será dividida em partes.

1o. Leitura do Edital com enfase na descrição da estrutura e objetivos do projeto, bem como sua dinâmica de funcionamento; apresentação das peculiaridades dos Rumos Visuais, suas diferenças dos Salões de Arte e mecanismos habituais de prospecção de valores emergentes no âmbito da arte contemporânea; discussão acerca do escôpo do projeto com destaque ao significado e implicações contidas na realização de um “mapeamento” hoje, no contexto institucional e geopolítico vivido pelo país; descrição do papel realizado pelos curadores e curadores mapeadores.

2o. Apresentações do coordenador do projeto e do curador ligado a região onde a mesa será realizada. As falas de ambos tratarão de aspectos cruciais da produção contemporânea, o que, simultaneamente, dará ao público elementos que o possibilite compreender o rol de posições estéticas defendidas pelos organizadores do projeto, aí incluídos os critérios que serão utilizados para a seleção de artistas e obras.
Ainda em relação as falas do coordenador e curador, cabe salientar que elas, ainda que sumariamente, indicarão e analisarão algumas das linhas poéticas mais significativas, tanto no plano nacional quanto no internacional; esboçarão um levantamento seguido de diagnóstico das instituições artísticas brasileiras e das formas de gestão da produção em curso – de museus e galerias à espaços alternativos -; comentarão as dificuldades em se precisar conceitos como “arte emergente”, a relação entre “global e periferia” etc; e arrematarão discutindo o significado e a importância da prática curatorial, as formas em que ela pode acontecer e, no caso do projeto Rumos Visuais, como ele está estruturado.

Em seguida, prevê-se a realização de um debate com o público.


QUEM SÃO ELES:


Agnaldo Farias

Agnaldo Farias é Professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Crítico de Arte e Curador. Realizou curadorias, entre outras instituições, para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Itaú Cultural, Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Dragão do Mar, de Fortaleza, Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS -, e para a Fundação Bienal de São Paulo. Nesta última trabalha atualmente como Curador da 29ª. Bienal de São Paulo (2010), tendo sido Curador da Representação Brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992), Curador Adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996), Curador Adjunto da 1a. Bienal de Johannesburgo (1995).
Foi Curador Geral do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000) e Curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992). Atualmente é consultor de curadoria do Instituto Tomie Ohtake.
Publica regularmente artigos e críticas em alguns dos principais jornais e revistas nacionais e é correspondente da revista de arte espanhola “Artecontexto”.
Autor dos livros “Modernos, Pós-modernos etc” (São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2009); “As Naturezas do Artifício”, sobre a obra de Amélia Toledo (São Paulo: Editora W11, 2004); “Daniel Senise - The piano factory”. Rio de Janeiro: Andréa Jacobsen, 2003, livro indicado para o Prêmio Jabuti 2004, na categoria “Livro de Arte”; “Arte brasileira hoje”. São Paulo, Publifolha, 2002; “La arquitectura de Ruy Ohtake”. Madrid, Celeste, 1997. Foi editor e organizador do livro “Bienal 50 anos”. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2002.


Paulo Miyada

Arquiteto e urbanista pela FAU-USP, onde cursa seu mestrado. Assistente de curadoria da 29a Bienal de São Paulo, atualmente trabalha no Núcleo de pesquisa e curadoria do Instituto Tomie Ohtake. Sua pesquisa em curadoria em alguma medida decorre de trabalhos práticos e teóricos sobre as representações e os projetos das cidades, os quais desenvolve desde sua graduação e dos quais se destacam o documentário tododia-feira, a animação Platz na Cidade e a monografia Archigram: da produção gráfica, crítica e conceitual.


Fernando Oliva

Fernando Oliva é curador, crítico de arte e docente (Faculdade de Artes Plásticas da Faap e Faculdade Santa Marcelina). É mestrando no Programa de Pós-Graduação em História e Crítica de Arte da Faculdade Santa Marcelina, sob orientação de Lisette Lagnado. Integra a Comissão de Programação do Festival Internacional de Arte Contemporânea Videobrasil. É editor do Caderno Sesc_Videobrasil 6 “Turista/Motorista”.

Entre seus projetos curatoriais destacam-se Cover=Reencenação + Repetição (Museu de Arte Moderna de São Paulo); Comunismo da Forma - Som+Imagem+Tempo: A Estratégia do Vídeo Musical (Galeria Vermelho); À Chinesa/À la Chinoise + The Site Specific (Microwave New Media Arts Festival, Hong Kong). Foi Diretor de Curadoria e Programação do Centro Cultural São Paulo.

Atuou como crítico de arte e editor na imprensa cultural, com passagens e contribuições para Folha de S.Paulo (Ilustrada), O Estado de S.Paulo (Caderno 2), revistas Cult, Bravo, Lapiz (Espanha), Contemporary (Inglaterra) e C (Canadá). Escreve regularmente sobre a produção contemporânea e participa de seminários e debates na área de artes visuais.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Iº Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste


REGULAMENTO

1. DA PARTICIPAÇÃO
1.1 Realização do Ministério da Cultura e da Funarte, o 1º Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste será sediado em Goiânia, nas galerias do Centro Cultural UFG, setor da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFG, no período de 28 de abril a 30 de junho de 2011, e é aberto à participação de artistas brasileiros e estrangeiros legalmente residentes há mais de três anos, e fixados nas unidades da região Centro-Oeste: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

2. DA INSCRIÇÃO
2.1 As inscrições são gratuitas e serão realizadas no período de 15 de janeiro a 28 de fevereiro de 2011.
2.2 Cada artista terá direito a 1 (uma) inscrição em 1 (uma) categoria (desenho, pintura, gravura, escultura, objeto, instalação, fotografia, vídeo-arte e performance), podendo, no entanto, participar de 1 (um) trabalho coletivo em outra categoria. Poderão ser inscritos até 3 (três) trabalhos, cabendo à Comissão de Seleção determinar quais deverão participar da mostra. Dípticos, trípticos e polípticos serão sempre considerados trabalhos únicos. Para inscrição em instalação, performance e vídeo-arte serão aceitos até 2 (dois) trabalhos.
2.3 A inscrição será feita em ficha própria ou fotocópia acompanhada de Projeto. É imprescindível o completo preenchimento da mesma, de forma legível. Só serão aceitas fichas de inscrição assinadas pelo próprio artista ou sob procuração lavrada em cartório.
2.4 O Projeto, que deverá ser apresentado no formato A4 (21x29,7 cm), deverá conter currículo artístico, fotografias (entre 18x24 e 20x25 cm) dos trabalhos a serem apresentados e, não obrigatoriamente, texto sobre os mesmos (máximo de uma lauda). Todas as fotos deverão estar identificadas com os seguintes dados: nome do artista, título e ano de execução da obra, material e técnica utilizados, dimensões da obra em centímetros (altura x largura x profundidade). Não serão aceitos slides ou fotocópias. Para as inscrições nas categorias vídeo-arte e performance só serão aceitos vídeos no formato DVD ou em gravação compatível com o sistema windows. Não serão aceitos trabalhos no ato da inscrição.
2.5 As inscrições deverão ser entregues diretamente na Secretaria do Salão no Centro Cultural UFG, na Praça Universitária, Goiânia, ou remetidas pelos sistemas expressos de postagem (como SEDEX, etc.) para Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste, Centro Cultural UFG, Av. Universitária, 1533. Setor Universitário, Goiânia / GO. 74001-970. As inscrições remetidas por correio deverão vir registradas. Só serão aceitas inscrições com data de postagem até o dia 28 de fevereiro de 2011. Os projetos inscritos no Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste não serão devolvidos.
Centro Cultural UFG: Av. Universitária, 1533. Setor Universitário, Goiânia-GO. 74001-970. Tel: (62) 3209-6251
2.6 Só serão aceitas inscrições de trabalhos inéditos. Serão automaticamente desclassificados os trabalhos que tenham participado ou venham a participar de outra mostra até o término do Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste.
2.7 Para trabalhos realizados em grupo, um único representante deverá assinar a ficha de inscrição e representar o grupo no caso de seleção e/ou premiação, devendo constar em anexo os nomes dos demais integrantes com os respectivos currículos.
2.8 O artista disporá das seguintes medidas máximas para apresentação dos trabalhos: Trabalhos bidimensionais: 3 metros de largura por 3 de altura válidos para o conjunto dos três trabalhos. Trabalhos tridimensionais: 3 metros de largura, por 3 metros de profundidade por 3 metros de altura, válidos para o conjunto dos três trabalhos. Instalações – 9 metros² de área. Instalações de parede – 3 metros de largura por 3 metros de altura e 1,50 metro de profundidade. Trabalhos que excederem a essas especificações não serão aceitos. Não há dimensões mínimas.
2.9 Vídeos deverão ter no máximo 05 (cinco) minutos de duração, gravados em formato DVD, devendo ser repetidos até o final. Caso selecionado, o artista enviará obrigatoriamente 2 (duas) cópias do trabalho para apresentação. Performances deverão ter duração máxima de 15 (quinze) minutos. Todo e qualquer equipamento necessário para exibição da obra será de inteira responsabilidade do artista.
2.10 Nos projetos dos trabalhos em linguagem fotográfica deverá constar a natureza do material utilizado como suporte para a apresentação da imagem.
2.11 Não serão aceitos trabalhos realizados com materiais que prejudiquem a apresentação de outros e/ou comprometam a integridade física do local, das equipes do Salão e do público em geral. No caso de trabalhos realizados com materiais perecíveis e/ou adulteráveis, o Salão se exime de responsabilidades sobre a vida útil destes materiais.
2.12 A inscrição no Salão é vetada aos membros das Comissões de Seleção e Premiação, aos coordenadores do Salão, aos funcionários e alunos bolsistas vinculados ao Centro Cultural UFG e a PROEC/UFG. 2.13 A Curadoria do Salão rejeitará inscrições que não estejam de pleno acordo com os termos deste Regulamento. 2.14 O ato da inscrição implica na automática e plena concordância do inscrito com as normas deste regulamento.

3. DA SELEÇÃO
3.1 Serão selecionados trabalhos de 20 (vinte) artistas para integrarem a mostra.
Centro Cultural UFG: Av. Universitária, 1533. Setor Universitário, Goiânia-GO. 74001-970. Tel: (62) 3209-6251
3.2 A seleção dos trabalhos será realizada em etapa única por uma Comissão convidada pela Curadoria do Salão, composta por 4 (quatro) membros mais o Curador, quando será lavrada a ata da sessão, onde estarão fundamentados os critérios adotados. 3.3 A seleção será executada sobre a análise dos projetos, através das fotos, maquetes, vídeos e textos neles constantes.
3.4 O resultado da seleção será divulgado por jornais locais do Estado de Goiás e pelo site www.proec.ufg.br/site/. Os artistas selecionados serão comunicados nos três primeiros dias úteis após a seleção via carta assinada pela Curadoria do Salão, despachada pelo correio e por e-mail.
3.5 No caso de desistência ou não localização de um selecionado no prazo de 5 (cinco) dias, a Curadoria examinará a possibilidade ou não de convocação de um 21º selecionado pela Comissão de Seleção para eventual caso de substituição.
3.6 O material de inscrição dos artistas selecionados não será devolvido.
3.7 Somente serão expostos os trabalhos selecionados, não sendo permitidas substituições ou modificações das mesmas após a seleção, exceto o previsto no inciso 3.5.

4. DO TRANSPORTE
4.1 Os artistas selecionados não residentes em Goiânia deverão enviar seus trabalhos por conta própria, acompanhados de nota fiscal avulsa (fornecida pela Secretaria da Fazenda de cada Estado) ao Centro Cultural UFG, CNPJ: 01567601/0001-43. Av. Universitária, 1533. Setor Universitário, Goiânia / GO. 74001-970. 4.2 A devolução dos trabalhos dos artistas selecionados, não residentes em Goiânia será de inteira responsabilidade dos mesmos. O artista deverá contactar, solicitar e custear a retirada das obras, como também informar à Curadoria do Salão o meio de transporte que fará a coleta (correios, empresas de transporte terrestre ou aéreo etc.), no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis após o encerramento do Salão. A não observância deste prazo acarretará a não devolução das obras. Neste caso, a Curadoria encaminhará as obras para o acervo da Instituição. 4.3 Recomendamos que os trabalhos selecionados sejam acondicionados em embalagens resistentes (caixa de madeira, tubo PVC ou similares), se necessário, com instruções para reembalagem anexadas, já que sua devolução será feita com reaproveitamento das mesmas embalagens. 4.4 Os artistas residentes em Goiânia terão 15 (quinze) dias úteis, após o encerramento do Salão, para retirarem seus trabalhos. A não observância deste prazo acarretará aos mesmos, despesas com o armazenamento, a conservação e a devolução por transportadora especializada (frete a cobrar).
Centro Cultural UFG: Av. Universitária, 1533. Setor Universitário, Goiânia-GO. 74001-970. Tel: (62) 3209-6251
4.5 O Centro Cultural UFG oferece espaço e condições adequadas para a mostra, entretanto, estará isento de quaisquer responsabilidades em caso de eventuais sinistros.

5. DA MONTAGEM
5.1 Caberá exclusivamente à Curadoria do Salão o conceito da montagem da mostra.
5.2 Os trabalhos selecionados serão montados pela equipe de montagem do Salão.
5.2.1 O artista selecionado arcará com quaisquer despesas de aluguel, compra e/ou reparos de equipamentos e materiais especiais necessários à apresentação de seu trabalho, sendo de sua total responsabilidade a produção e manutenção dos mesmos. 5.2.2 Trabalhos selecionados que exijam salas ou montagens especiais só serão exibidos de acordo com a disponibilidade técnica do espaço do Salão.
5.2.3 Trabalhos que eventualmente tenham sido danificados durante o transporte para o Salão, só serão expostos se houver tempo hábil para sua restauração e se a devida cobertura das despesas for efetuada pelo artista.
5.3 Os artistas selecionados na categoria performance arcarão com todas as suas despesas. Os horários de exibição serão acertados com a Curadoria. 5.4 Artistas que inscreverem instalações ou trabalhos que devam ser montados no local da exposição, deverão anexar ao seu Projeto especificações claras sobre a montagem. Estas poderão ser utilizadas, também, para reprodução em catálogo, em caso de seleção. Esse artista poderá, ainda, acompanhar a montagem de seu trabalho no local, em data a ser determinada pela Produção do Salão, desde que assuma todas as despesas. 5.5 Todos os 20 artistas selecionados receberão a importância de R$ 2.000,00 (dois mil reais), menos os impostos, a título de prêmio de participação, pagos até a data do encerramento da mostra.

6. DA PREMIAÇÃO
6.1 O Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste conferirá 4 (quatro) Prêmios de Aquisição para 4 (quatro) artistas escolhidos entre os 20 (vinte) selecionados, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) cada, menos os impostos, pagos até a data do encerramento da mostra.
Centro Cultural UFG: Av. Universitária, 1533. Setor Universitário, Goiânia-GO. 74001-970. Tel: (62) 3209-6251
6.2 A premiação será realizada por uma Comissão composta por 5 (cinco) membros mais o Curador, quando será lavrada a ata da sessão onde estarão fundamentados os critérios adotados. 6.3 O artista premiado receberá o prêmio em agência bancária, onde seja titular de conta corrente individual ou conjunta. 6.4 O conjunto dos trabalhos premiados será integralmente incorporado como propriedade inalienável ao Acervo Artístico da UFG com todo o equipamento e material que o compuserem e doado. 6.5 Os quatro (4) artistas premiados serão comunicados, nos 3 (três) primeiros dias úteis após a premiação, via carta assinada pela Curadoria do Salão, despachada pelo correio e por e-mail.
6.6 O resultado da premiação será divulgado pelo site www.proec.ufg.br/site/, e pela imprensa local e regional, no dia da abertura do Salão.

7. DAS PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
7.1 O Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste convidará 4 (quatro) artistas, 1 (um) de cada Estado mais o Distrito Federal, para compor a exposição.
7.2 Os quatro artistas serão convidados pela Curadoria devido a importância de suas obras e a significação de suas carreiras para seus contextos de origem e para o cenário da arte brasileira.
7.3 As obras dos artistas convidados serão exibidas no conjunto dos artistas selecionados.

8. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
8.1 Os trabalhos não poderão ser alterados ou retirados antes do encerramento do Salão.
8.2 A reprodução das imagens integral ou fracionária de todos os trabalhos selecionados poderá ser utilizada pelo Ministério da Cultura, pela Funarte e pelo Centro Cultural UFG como divulgação do Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste em todo tipo de mídia falada, escrita e televisiva, na produção de CD ROOM e veiculação em WEBSITE, ilustração de camisetas, suvenires e produtos diversos promocionais do Salão.
8.3 As Comissões de Seleção e Premiação estarão vigentes desde sua formação até que sejam lavradas e assinadas as respectivas atas, quando serão automaticamente extintas.
8.4 As decisões das Comissões de Seleção e Premiação serão irretratáveis e irrecorríveis.
Centro Cultural UFG: Av. Universitária, 1533. Setor Universitário, Goiânia-GO. 74001-970. Tel: (62) 3209-6251
8.5 Ficará a cargo da Curadoria qualquer deliberação posterior à extinção das Comissões de Seleção e de Premiação.
8.6 Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos exclusivamente pela Curadoria.
8.7Para dirimir eventuais dúvidas, consulte: Centro Cultural UFG (62)3209 6251 e www.proec.ufg.br/site/ I salão de arte contemporânea do centro oeste.

9. CALENDÁRIO DO SALÃO:
Inscrições: de 18 de janeiro a 28 de fevereiro de 2011.
Seleção: 12 e 13 de março de 2011.
Divulgação dos selecionados: 14 de março de 2011.
Recepção das obras: de 15 a 25 de março de 2011.
Premiação: 02 de abril de 2011.

Abertura da exposição: 28 de abril de 2011.

Encerramento da exposição: 27 de junho de 2011.