.

.

Seguidores

.

ARQUIPÉLAGO

=

=

==

==

===

===

-

ESTAÇÃO VIDEOARTE

*

*

**

**

***

***

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Recital com violonista Márlou Peruzzolo

Márlou Peruzzolo

O Centro Cultural UFG e a Govio-Associação Goiana de Violão apresentam no dia 28 de agosto - domingo, as 19:30h, o Recital com violonista Márlou Peruzzolo, com entrada gratuita.

Márlou Peruzzolo nasceu em Bagé/RS no ano de 1984 e teve suas primeiras lições de música em sua cidade natal. Em 2007 concluiu o Bacharelado em Violão na Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM) na classe do professor Krishna Salinas. Nesta instituição foi monitor da oficina de violão do curso de extensão em música durante todo o ano letivo de 2007. À parte das atividades de graduação estudou violão com Daniel Wolff de 2004 a 2005 e com Thiago Colombo de 2005 a 2007 em Porto Alegre/RS.

Em 2008 foi aprovado em primeiro lugar geral no Programa de Mestrado em Música da Universidade Federal de Goiás (UFG), ingressando na linha de pesquisa em Performance Musical da classe do professor Eduardo Meirinhos. Em março de 2010 concluiu o mestrado apresentando a dissertação “Appassionata para violão solo de Ronaldo Miranda: O tratamento octatônico e as constâncias musicais brasileiras”. Obteve nota máxima em sua dissertação e em seu recital final, ambos amplamente elogiados pela banca avaliadora, que contou com a participação do próprio Ronaldo Miranda. Nas palavras do compositor: A” maneira como você executa a minha obra é clara, musical e é correta. Demonstra muita propriedade e apuro técnico.”

Durante os anos de 2009 e 2010 foi professor substituto da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde ministrou disciplinas de Violão, Música de Câmara e Literatura Violonística.

Fora do âmbito acadêmico, Márlou Peruzzolo Vieira foi selecionado para participar de diversos cursos no Brasil e Argentina, tendo estudado com renomados violonistas da atualidade, como Eduardo Issac, Eduardo Fernández, Henrique Pinto entre outros. Participou também de oficinas de composição ministradas por João Pedro Oliveira e Ronaldo Miranda. Já se apresentou em recitais solo e de música de câmara em cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Distrito Federal, já tendo atuado como solista frente à Orquestra Sinfônica de Santa Maria sob a regência de Marco Antônio Penna. Em 2007 foi contemplado com Menção Honrosa no XI Concurso Nacional de Violão Musicalis em São Paulo/SP. Em 2009 obteve o segundo prêmio no III Concurso Nacional de Violão Eustáquio Grilo em Brasília/DF.

Programa:

1. J. K. MERTZ - Elegie
2. J. DOWLAND - A Fancy
3. J. S. BACH - Prelúdio, Fuga e Allegro

-- Intervalo --

4. C. GUARNIERI - Valsa-Choro
5. L. P. de CAMPOS - Ponteio e Tocatina
6. M. de FALLA - Homenaje pour le tombeau de Debussy
7. V. ASENCIO - Suite Valenciana




Show: Recital com violonista Márlou Peruzzolo
Data: 28 de agosto
Horário: 19:30 horas
Local: Centro Cultural UFG – Praça Universitária
Entrada Gratuita

3 comentários:

  1. A apresentação do violonista Márlou Peruzzolo veio avultar a lamentável situação de indigência no violonismo clássico de Goiás. Entre acordes demasiadamente (es)forçados e ruídos de corda vibrando nos trastes, o músico interrompeu várias vezes a execução das obras, ora com a desculpa de afinar o violão, ora para tentar achar a posição correta das notas. A apresentação pareceu mais com um ensaio de estudante do que com um recital tecnicamente dito.
    O único mérito aplaudível foi a coragem dos jovens organizadores em cobrar pela entrada, apesar de terem divulgado amplamente a gratuidade do evento.
    Ou seja, a propaganda foi duplamente enganosa e o público, iludido, duplamente lesado.
    Não é assim que o violonismo clássico conseguirá conquistar a afinidade daqueles muitos que buscam sequiosos por gêneros profiláticos à terra seca do sertanejo.

    ResponderExcluir
  2. Por ser um profundo amante da música e um aficcionado do violão, presenciei o recital do violonista Márlou Peruzzolo, assim como todos os eventos anteriores desta Associação. Justamente por isso, utilizo meu direito de ouvinte para externar minha defesa à Associação e ao violonista em questão, assim como meu veemente repúdio às tuas palavras.
    Em minha opinião, os eventos da Associação Goiana de Violão representam a consolidação de uma nítida necessidade de se opor a tal situação de modéstia do cenário violonístico goiano. Porém, deve-se enfatizar que tal situação de penúria e indigência é o reflexo imediato desta mentalidade tacanha, insensível e ignorante. Pessoas como você – que respaldam a pobreza e a superficialidade de sua percepção sensível na segurança do obscurantismo, no conforto do anonimato – são simultaneamente a tradução literal e a descrição exata deste cenário desolador. Pessoas como você dedicam todas as forças à elaboração de atitudes depreciativas; mas permanecem na inércia sensível e mental quando o assunto é reconhecimento ou participação ativa. Pessoas como você somente conseguem incentivar-se por sua própria ausência de caráter e sensibilidade. São pessoas como você que consideram um absurdo investir R$ 10 ou R$ 20 – uma quantia totalmente simbólica, diga-se de passagem – em um recital de música clássica.

    Acredito de forma veemente que pontuais lapsos de memória estão mais vinculados ao compromisso do intérprete com a expressividade e com a transmissão absoluta da diversidade de elementos que integram a interpretação musical. Ou seja: em nenhum momento tais eventualidades colocam em dúvida a afluente musicalidade, a polidez sonora e a clareza de concepção do violonista Márlou Peruzzolo. Mas é óbvio: tais características passam despercebidas de forma diretamente proporcional à ignorância de espírito do sujeito. Sendo assim, as ditas eventualidades colocariam em dúvida sim a integridade técnica e musical do violonista, como em seu caso, onde a carência de sensibilidade e de apreciação artística estão aliadas à avidez do ouvinte tacanho pelo malabarismo barato. Se era o malabarismo barato que procurava, fico imensamente feliz que não tenha encontrado. Se você se sente lesado, imagine então estes "jovens violonistas", que são parte integrante de uma Associação sem fins lucrativos, que luta pelo futuro do violão goiano de forma quase utópica, numa espécie de ilusão consciente diante de pensamentos inescrupulosos como os seus – que sabemos serem predominantes. Enfim, luta-se, luta-se e luta-se; e mais uma vez podemos constatar que a sensibilidade, a percepção e a apreciação da arte são características atípicas e inusitadas na terra seca do sertanejo.

    ResponderExcluir
  3. Estou consideravelmente pasmo com estas discussões e resposta do Sr. Ricardo, concordo com muitas e suas considerações embora acho dispensavel este tipo de debate envolvendo cultura e erudição, mas tocou em um ponto que preciso intervir.

    Quanto ao Sr. Crises Goiano, desculpe-me, mas LAMENTÁVEL não é apenas este seu comentário, mas todo tipo de cidadão que pensa desta forma, digamos assim, talvez um pouco insolente e consideravelmente pedante no que diz a respeito ao artista. Estive neste concerto assim como em outro do mesmo instrumentista anos atrás, não sou violonista, mas profissional da música e garanto que com estudo de apreciação musical poderás ter algum embasamento para ser crítico e logo terá outra visão do mesmo evento.
    Gostaria de comentar também sobre os "jovens organizadores", esta associação se chamava "Associação de Violão e Violonistas Goianos" fundada ainda nos anos 80 e movimentando constantemente por 3 décadas o cenário cultural desta cidade. Cidade aliás, onde a grande maioria ainda corrobora sua mentalidade, procurando eventos culturais gratuitos mas não se recusando a pagar mais que isso para ir a estádios, ou a festas de "cowboys de posto", e outras banalidades para pseudo-surdos e outros pseudos tanto como A-céfalos. Enfim, idiossincrasias que na minha modesta opinião beiram a burrice.

    Embora resida muitos anos em Goiânia, mas por não ser daqui, AINDA NÃO ME SINTO A VONTADE para dizer que aqui é um dos poucos lugares que vejo pessoas chegarem atrasadas ao concerto e deixarem os seus celulares ligados, atrapalhando aqueles que realmente estão aptos a consumir cultura. Com o esforço de grupos e associações como esta, o cenário cultural pode melhorar na TUA cidade, inexoravelmente o pessoal aprenderá consumir cultura, adquirindo boa educação tanto para chegar no horário e desligarem os seus celulares (o que deve acontecer logo), quanto para evitar comentários pernósticos como os seus.
    Fiquei curioso, mas em nenhum momento ouvi falar desta tal "gratuidade do evento" (exceto vendo agora o texto deste blog que não está assinado pela associação). Tal gratuidade eu consideraria minimamente estranho vendo o currículo do intérprete e a carência de patrocinadores para este tipo de evento. De mim e minha esposa foram cobrados irrisórios R$ 20 para cada um e pagos com vontade.

    Se quiseres ser tão crítico, não será escrevendo textos triviais que deixam rastro de sua insipiência que conseguirá. Tal ignorância é escancarada pela quantidade de erros conceituais no seu comentário. Corra atrás do conhecimento, respeite o artista assim como os colegas de platéia que não compartilham da mesma opinião que a sua. O seu interesse inicial por um concerto como este pode te fazer um diletante em potencial, sugiro que deixe logo de lado tua soberba e procure logo ter um pouco de conhecimento sobre o assunto, certamente isto vai te ajudar. E mesmo na hipótese de "trollagem", quem sabe consiga ocupar a mente com coisas mais importantes.

    ResponderExcluir