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ESTAÇÃO VIDEOARTE

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Centro Cultural UFG abre a temporada de eventos de 2013

____________________________________________________________ ____________________________________________________________ O Centro Cultural UFG abriu no dia 16 de maio de 2013, às 20 horas, sua temporada de exposições 2013 com a exibição de duas mostras coletivas: ARQUIPÉLAGO: Arte Contemporânea Brasileira no Acervo do CCUFG e ESTAÇÃO VIDEOARTE. As mostras ficarão em cartaz até o dia 19 de julho, de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 12 e das 14 às 18 horas, no CCUFG, Av. Universitária, 1533, Setor Universitário, Goiânia. ____________________________________________________________ ARQUIPÉLAGO: ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA - ACERVO CCUFG ____________________________________________________________ __________________________________________________________ Com curadoria de Carlos Sena Passos, Diretor do CCUFG, a exposição Arquipélago apresenta o conjunto de cento e vinte e quatro obras de 21 artistas brasileiros selecionadas no acervo CCUFG – que na condição de acervo é público formado por aquisições e doações de diversas origens, e constitui um conjunto heterogêneo de obras A mostra apresenta obras que entraram no acervo entre 2011 e 2013, por meio de doações de artistas, doações de instituições como CNI/SESI, Itaú Cultural e Cia Bozano, por meio de mecanismos para aquisição de obras, como o Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste (realizado em 2011 pelo CCUFG com o suporte de Edital da Funarte). O curador da mostra explica que a idéia de reunir o conjunto nasceu da convivência e do manejo do acervo, da reflexão sobre as obras que o integram. Diz Carlos Sena: “notei algumas semelhanças entre algumas obras do acervo, apesar das diferenças muito marcantes de linguagens, de suportes e de materiais. Notei que cada obra era como uma ilha, mas que na sua solidão possuía algo em comum com outra obra, e, assim, formou-se a imagem do arquipélago como título para a exposição, que tem por finalidade despertar no público o prazer de encontrar semelhanças possíveis e de descobrir ludicamente afinidades entre obras repletas de diferenças”. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Buscando a figura simbólica do arquipélago, a exposição apresenta um conjunto de expressões onde a multiplicidade de linguagens e a diversidade de propostas indiciam alguns dos caminhos da arte na atualidade. Coloca lado a lado pintura, desenho, escultura, objeto, serigrafia, fotografia, instalação e arte sonora, constituindo um rico ambiente para a fruição estética e para investigações pautadas nas coincidências e contradições manifestas nas obras. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Na exposição, as obras são como ilhas da arte contemporânea realizada no Brasil e tudo é feito para mostrar as semelhanças nas diferenças e as diferenças nas semelhanças, para criar um jogo estético com infinitas formas de diálogos possíveis entre as obras e os artistas. A exposição aponta a similaridades encontradas entre os nomes de diversos mares transcritos no desenho de Rosana Ricalde e os sons de água na obra sonora de Cildo Meireles; os diversos sorrisos colecionados por Cildo Meireles e a coleção de dentaduras de Armando Queiroz; a representação antropozoomórfica nas obras de Eduardo Berliner, Pitágoras, Moacir e de Humberto Espíndola; o enfrentamento do homem com a natureza na produção de Siron Franco e na fotografia de Rafael Castanheira; as justaposições e sobreposições de olhares e de linguagens nas criações em pintura de Elder Rocha e em foto-performance de Yuri Firmeza; as relações cromáticas delicadas que se tecem entre as obras de Gonçalo Ivo e de Arcângelo Ianelli; as memórias particulares femininas nos trabalhos de Beatriz Milhazes e de Tomie Ohtake; os signos sobre a natureza na criação de Antonio Henrique Amaral e na escultura de Henrique Oliveira; as afinidades poéticas de obras que expressam as intimidades e as particularidades de sujeito, como as de Marcelo Solá, Daniel Senise, Carlos Vergara e Flávio Shiró. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ESTAÇÃO VÍDEOARTE ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Integrante do projeto homônimo contemplado pelo Edital Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 9ª Edição, a exposição Estação Videoarte tem curadoria assinada pelo artista plástico Divino Sobral, sendo constituída por trabalhos dos artistas paraenses Alberto Bitar e Armando Queiroz. Os oito vídeos escolhidos pelo curador datam entre 2005 e 2012; cada artista exibe quatro obras apresentadas tanto em projeções sobre a parede quanto em monitores de TV. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Os dois artistas convidados a integrar o projeto são nomes prestigiados na cena brasileira e paraense desde os anos 1990. Alberto Bitar esteve presente na 30ª Bienal Internacional de São Paulo (2012), e recebeu inúmeras premiações como o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2012 e 2010); Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visuais (2009); Festival Cineamazônia (2008 e 2006); Festival Cinema e Cidade de Porto Alegre (2008); Prêmio Melhor Vídeo do Festival de Belém do Cinema Brasileiro (2005). Armando Queiroz foi artista homenageado no 29º Arte Pará, Belém (2010) e também recebeu inúmeras premiações, entre as quais: Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça (2009-2010); Segundo Grande Prêmio do 28º Arte Pará (2009); Prêmio Aquisitivo no XIII Salão de Pequenos Formatos, Belém (2007 e 2006); Prêmio Especial Graça Landeira no IX Salão de Pequenos Formatos da UNAMA (2003). ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Segundo o curador da exposição, “a opção por um projeto dedicado exclusivamente à videoarte deve-se ao fato de que ela representa hoje uma linguagem de grande importância, tanto por afetar inúmeras áreas da visualidade, quanto por enfeixar os mais diversos discursos proferidos pelos artistas sobre o espaço e tempo em que vivemos”. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ As obras de Alberto Bitar surgem da expansão da fotografia. Seus vídeos são fotografados e não filmados, tensionam aspectos da fotografia documental partindo da captação da realidade na sua integridade. Depois passam a questionar a imagem enquanto representação objetiva do real. Com ferramentas digitais programadas industrialmente o artista edita e manipula a imagem, inserindo-a numa narrativa equilibrada entre documento e ficção, mostrando-a com aparência adensada pela atmosfera particular de sua linguagem poética. A produção videográfica de Alberto Bitar parece surgir da insatisfação com a natureza estática e com o instantâneo da fotografia. Porém, leva o vídeo de volta à fotografia estática, que é a origem mais remota da imagem em movimento. Promove o dilatamento do tempo da fotografia, criando uma duração no interior da imagem ou na sua relação com outras imagens, encaminhando para temporalidades próprias da memória, seja individual seja coletiva, que surgem das narrativas tramadas entre presente e passado construídas por meio de estratégias como a apropriação, a pesquisa de fotografia autoral e a colaboração de diversos autores. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ As obras de Armando Queiroz afirmam-se como atividade política discutindo as relações de poder que definiram o território amazônico, buscam as narrativas do explorado e do excluído, registram o pronunciamento dos que não dispõe de tribuna ou defesa, dão visibilidade ao não visto e recuperam a memória das vítimas sacrificadas no processo histórico dos conflitos políticos, sociais, econômicos, agrários e indígenas, que se arrastam há séculos sem solução. Armando Queiroz produz vídeos com equipamentos e tecnologias simples. Com equipe técnica exígua opta por procedimentos documentais que resultam no mínimo de edição. Seus vídeos são pensados com síntese e se baseiam em ações cotidianas, destacadas da banalidade por procedimentos que operam a re-significação por meio de poucos recursos estéticos e de linguagem crítica politizada. A performance criada pelo uso de seu próprio corpo ou do corpo de outro, representa um modo de corporificar os traumas em forma de rito agregado a simples ações cotidianas, executadas com precisão para o olhar fixo da câmera. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ O projeto Estação Videoarte oferecerá ainda, durante o mês de junho, programação educativa diversificada composta por palestras de Alberto Bitar e de Armando Queiroz abordando seus respectivos processos de criação, leitura de portfólio de produtores goianos por Armando Queiroz, e o workshop de criação do vídeo “Quase todos os dias – Goiânia” com Alberto Bitar, além da visita guiada à exposição conduzida pelo curador. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Contatos Centro Cultural UFG – (62) 3209-6251 Carlos Sena Passos – (62) 3209-6137 / 3225-7958 ou 8594-6594 Divino Sobral – 8444-6594. ____________________________________________________________

Um comentário:

  1. Olá. Não tem os nomes das obras no post... queria saber mais sobre uma destas obras da exposição e não consegui saber de quem é pra poder pesquisar... pela lista dos nomes dos artista que participam da exposição e pelas características da obra até pode ser do Vergara, mas como vou verificar se não é citado o nome da obra? É a segunda reprodução da matéria... Se tiver como informar... eu agradeço ;) Obrigada.

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